Por Nancy Ferreira

Hoje, Dia da Amizade, acredito que ninguém melhor que nosso pet para representar esse sentimento de parceria, de uma forma tão elevada e incondicional.

Não foi à toa que a máxima “o cachorro é o melhor amigo do homem” tornou- se tão popular. Porém, aqui neste artigo, não quero me restringir ao cão, quem é tutor de outros pets bem sabe que cada espécie, à sua maneira, tem sua expressão altíssima de afeto.

Mas o que leva um bichinho a se tornar tão especial em nossas vidas? A sensação de bem-estar, sem dúvida. Tanto nós quanto eles temos a segurança de amor recíproco e sincero, e o que é melhor: nosso cérebro reconhece esta situação, produzindo então substâncias como a oxitocina , que induz a secreção de serotonina e de dopamina.
Com isso, a sensação de depressão e de ansiedade é afastada.
Os pets, inquestionavelmente, são antidepressivos por natureza. E sabe o que os torna ainda mais diferenciados? Sem nenhuma contraindicação nem efeito colateral!

Além de diminuir o estresse e a depressão, nossos pets são antídotos contra a solidão. Dengosos, quem consegue mantê-los afastados quando o dia amanhece ou quando querem um calorzinho humano? Ou então me respondam: não é delicioso aquele quentinho nos pés nos dias de frio? E um cochilo à tarde, com eles ao lado?

Sim, eles nos remetem a um aconchego sem fim, demandam nossa presença afetiva, sempre. Mas retribuem em dobro. Ah, esses “humanoides” não nos permitem esquecer que temos companhias constantes. Assim, diante de tanto carinho genuíno que nos é oferecido, o amor-próprio logicamente aumenta. Não há como deixarmos de nos sentir valiosos, até mesmo poderosos, face à singularidade que nosso bichinho nos confere. Aquele olhar de amor, a cauda abanando numa velocidade ímpar, pertencem a uma única pessoa.
O pet elege apenas um tutor por quem terá devoção total, que será seu amor maior. Isso não tem preço e, confessa: não nos sentimos o máximo com isso?

Outro grande benefício desta relação de amizade com os pets é a motivação para a ação que suscitam. Já acordamos sabendo que a rotina deles deve ser cumprida: água para trocar, higienizar o cantinho do xixi e do cocô, dar comida, e passear com eles. Não há como ficar inerte, parado na cama até o meio-dia, quando se tem um bichinho. Ele nos torna responsáveis, através dessa necessidade tão intensa de cuidados básicos mínimos.

Como se tantas vantagens ainda não fossem suficientes para serem nossos best friends forever, eles também nos conectam a várias pessoas novas, seja pelas redes sociais ou nas conversas durante os passeios. Sem-vergonhas, logo se aproximam de outros pets no meio da rua, nos levando a dar, pelo menos, um bom dia ao tutor do novo amigo que surgiu. Poucos minutos depois, já estamos conversando com o humano sobre novidades do mundo pet, sobre as gracinhas de cada “filho de quatro patas”, com enorme intimidade. Amizade formada, vida social expandida.

Juntos, nesta cumplicidade e responsabilidade um pelo outro (sim, seu pet garante a sua felicidade), a vida torna-se mais colorida. Cada pet que passou pela minha, desde os hamsters, a porquinha-da-Índia, aos cães, deixou sua contribuição para o meu crescimento interno. Agradeço a cada um deles a confiança e a entrega tão inocente e, principalmente, a forma como aprendi a ser fonte de vida para um ser. E ele para mim.


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